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MARIA DO CARMO

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“-Cara Maria do Carmo. É um prazer estar aqui consigo. Como lhe disse venho fazer uma pequena entrevista que ficará no site, que estou a fazer, sobre a Sonafi. Será uma conversa que irei ter consigo. Esteja, portanto, à vontade.”

 

“-Tenho muito a mania do computador. O presidente da Catassol, deu-nos a formação há ano e meio e brevemente vou ter mais lições. Já estou aqui há oito anos. Passo, agora, os meus tempos aqui.

 

Eu sei que o amigo me falou desta entrevista que muito agradeço. Começando pelo princípio, foi o Eng.º. “Leucer” que me deu trabalho. Na altura o pessoal ganhava 16 escudos e a administração resolveu dar-me 20.

Fui trabalhando: percorri o armazém, o Santiago, e depois acabei na cantina e no bar. Dei o meu melhor e trabalhei muito procurando fazer sempre o que sabia e podia. Dentro disto o amigo Durval faça um resumo daquilo que entender.
Antes do bar tinha a cantina e também geria a despensa. A partir das 11 horas é que tomava conta do bar. Havia empregados que saíam a essa hora e almoçavam. Comecei com a cantina e tinha de temperar os alimentos.

Vou-lhe mostrar a cronologia do meu trabalho na Sonafi:

A minha ida para lá aconteceu quando fiquei viúva. Eu casei em 1951 e vivi 8 anos com o meu marido, ou seja, até cerca de1960. Já lá vão 50 e tal anos. O meu filho fez 3 anos quando pai morreu. E, também partiu quando tinha 64.
Antes de ir para a Sonafi estava a trabalhar, na padaria do Nogueira na casa Africana (perto do clube desportivo o “Progresso”). Era padeira, na altura, quando fui para a Sonafi.
Como já afirmei, comecei no armazém com o encarregado Farelo. Passado algum tempo passei para o Santiago. Depois passei para a cantina até chegar a hora de vir embora.
Depois de reformada trabalhei mais 11 anos no Clube Sofi com o Carlos Alberto e a Felismina. Tenho amigas como a Salomé que estava na planificação, a Nazaré que estava no escritório, e também a Engª. Domingues do laboratório.”

 

“-Não se recorda de um facto passado na Sonafi e que mereça ser relatado?”

“-Não me lembro propriamente… Sei que o Eng. Macedo ia ao bar e que o filho, o Eng. Bernardo, levava-lhe o peixe fresquinho.”

 

“-Não se se lembra daquelas reuniões que aconteceram entre o operariado e o Eng. Macedo?”


“-Lembro-me só de uma festinha que eles fizeram ao comemorarmos os 30 anos de casa, em que nos deram uma medalha. Dei a minha medalha ao meu filho. Mas não me recordo de mais nada. “

“- Ok. cara amiga. Muito obrigado pelas suas palavras. Se se lembrar de mais alguma coisa só terá de me contactar. Até sempre e felicidades”.

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