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Um caso vivido

Um dia em janeiro de 1979 estava meio a dormir, meio acordado e vi:

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Estava a acordar, mas tinha ainda os olhos fechados quando...
Teria sido, mais ou menos em janeiro de 1979 que tive esta perceção, ou visão, ou ambas as coisas. Estava a acordar e lembro-me que ainda de olhos fechados vi interiormente, uma paisagem escura, mas maravilhosa. Via o firmamento com as suas miríades de estrelas e na parte de baixo o recorte escuro de uma montanha. Eu não conhecia essa paisagem, mas estava com o que via. Depois vi no céu os tais pisca-piscas a que já estava habituado. Foram três que vi com muita nitidez. Depois, uns segundos a seguir vi um desses "piscas" a descer do céu, para o alto da tal montanha.
Fiquei altamente maravilhado com isso, mas mais maravilhado fiquei quando esse pisca-pisca continuou agora descendo a montanha até à zona no fundo do vale. Desapareceu por uns momentos e depois voltou e começou a subir pela encosta onde me encontrava e aproximou-se de mim.
Fiquei altamente confuso, mas de facto o "pisca" estava ali a cerca de três metros de mim e piscava, piscava, piscava, ali parado. Estava bem perto.
De repente não resisti e abri os olhos. Tudo desapareceu. A tal imagem já não se colocava e estava mesmo de olhos abertos.
Recordei, durante uns tempos essa maravilhosa experiência. Teria sido um sonho? Uma visão? Confesso que não sei bem. 
Aos poucos fui esquecendo ou pelo menos não me recordava tanto.
 
(Utilizei o nome de "visão remota" a este tipo de visão (ou mesmo sonho) já que uns meses depois em 16 de junho do mesmo ano eu tive uma experiência real em La Sallet - Oliveira de Azeméis. É portanto o culminar dessa fantástica experiência. O melhor será ler a descrição a seguir desse facto.)
 

Em Oliveira de Azeméis vi algo que tinha visto uns meses atrás (visão remota)

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Naquela noite no parque de La Sallet algo de extraordinário aconteceu!
No dia 16 de junho de 1979 cedo me preparei para uma saída que andava a planear há uns dias. Tinha observado o sol, num dia anterior e depois fechei os olhos e vi uma espécie de seta apontada para o sul. Aquela seta ficou muito tempo a cintilar na minha mente até desaparecer. Eu fazia algumas vezes aquilo. Porém, daquela vez essa seta acionara qualquer coisa no meu intelecto. Não pensei muito - fui ao manual que possuía sobre parques de campismo e lá procurei um, não muito próximo, nem demasiado longe, que eu pudesse escolher. A tal seta imaginária que apontava para sul poderia querer dizer que deveria acampar muito em breve e a sul.
Depressa encontrei um parque de campismo em Oliveira de Azeméis, junto ao Parque de La Sallet. Na altura tinha carta de campismo (que por vezes utilizava, ou sozinho, ou com a família) e acabei por decidir avançar até lá. Falei à minha esposa acerca disso e ela muito admirada e espantada lá se resolveu a preparar alguma coisa para eu levar no sábado a seguir.
No dia anterior à noite, ainda me encontrei com a amiga Conceição Eugénio e quando eu lhe disse o que pretendia fazer no dia seguinte ele entusiasmou-me a prosseguir e recordo até que me atribuiu o nome de Lázaro.
Fico muito admirado como isto aconteceu. Como pode ser possível tal coisa?
No dia dessa "experiência" eu sabia intuitivamente, que iria fazer observações algures num local apropriado na zona do Parque de La Sallet. Por isso telefonei para a praça da Batalha onde se situava a estação da carreira da camioneta. Soube então que partia uma nesse dia perto das 17:30 horas. Tentei contactar o tal parque de campismo, mas não obtive resposta. O número de telefone encontrava-se no roteiro, mas ninguém atendeu. Porém, mesmo assim resolvi avançar. 
Preparei-me para a tal aventura e, com uma roupa simples e com umas sandálias e de mochila às costas lá me despedi da família e fui-me à vida.
Cheguei a Oliveira de Azeméis já era quase noite. Ainda tive de andar quase um quilómetro, de mochila às costas até onde se situava o parque de campismo junto ao jardim de La Sallet. Uma vez aí chegado reparei que o portão do parque (um alto portão) estava fechado. Toquei e chamei várias vezes por alguém, mas não me atenderam. Olhei à volta, mas ninguém estava por ali - não vi ninguém. Então para não ficar fora do parque, facto que não me proporcionava nenhuma segurança, resolvi subir o portão e entrar para dentro. Assim fiz. Lancei primeiro a mochila para o interior e depois subi com algum esforço. 
Uma vez lá dentro procurei um espaço para armar a tenda. Uma vez armada e estando tudo no sítio, reparei que era quase noite. Preparei-me então para comer umas sandes que a minha mulher tinha arranjado.
Algo satisfeito com aquele repasto, saí outra vez por cima do portão e resolvi ir até ao jardim que se encontrava numa parte alta em frente. Havia alguma luz elétrica e passei pela belíssima igreja (ou templo) de Nossa Senhora de La Sallet que, no entanto se encontrava fechada. Continuei o passeio e acabei par passar por um lago onde na margem existe uma pequena construção que era um pequeno café com mesas no exterior.
Para o meu espanto esse café estava aberto e havia lá dentro duas pessoas a conversar. Entrei e resolvi tomar qualquer coisa. Uma vez satisfeita essa vontade e mais confrontado decidi seguir com a minha exploração. Acabei por chegar à parte nascente do jardim onde existia um grande espaço plano em terra batida. Dali deliciei-me com a belíssima paisagem do firmamento que de lá se avistava. A noite estava fazer-se e já havia uns princípios de estrelas a desenhar-se. Em frente um profundo vale e uma montanha escura que se explanava em frente. Era até aquele espaço, terraplanado, que eu iria, mais tarde, para fazer as tais observações. 
No regresso, voltei a subir, novamente, o portão e fui até à tenda. Aí esperei pela hora aconselhada. Seria cerca das onze horas e meia, ou mesmo meia-noite que eu deveria começar a observar.
Agora, já munido de uns binóculos, voltei a caminhar até ao tal espaço terraplanado, que existia a nascente do jardim. Faltava pouco para as onze e meia. A noite estava linda e só se ouvia o sussurrar próprio da floresta. Ouvi uns ruídos que pareciam grilos a cantar e outros sons que não identifiquei. Sentei-me num pequeno montículo de terra que havia ali e esperei. 
Em frente o monte era agora uma enorme mancha escura. Por cima eu via a panorâmica do céu estrelado. Mais junto a mim, estava o escuro da montanha. Quando chegou a meia-noite, os sinos do templo tocaram uma bonita música que ecoou muito límpida nos meus ouvidos. Continuei esperando por alguma coisa, importante, que pudesse acontecer. Mas nada acontecia e eu começava a dizer para mim mesmo: "se calhar irá ficar tudo bem sem nada acontecer".
Cerca das 0:35 horas vi um ponto luminoso a deslocar-se no firmamento. Logo foquei com os meus binóculos, mas não consegui ver muito mais. Poderia ser um satélite artificial. Pelas 0:45 horas, então sim - vi os característicos sinais luminosos no espaço. Foram três sequencialmente. Dei um salto: - afinal "Eles" estavam também ali.
Depois o que aconteceu foi simplesmente emocionante. Num constante pisca-pisca, um ponto luminoso começou a descer através da panorâmica estelar, para a elevada, negra e escura montanha em frente. Uma vez aí continuou a descer pela montanha abaixo. Já, no fundo eu deixei por alguns momentos de o ver, mas foi por pouco tempo. Momentos depois comecei a vê-lo outra vez agora a subir pela encosta onde me encontrava. Pisca ali, pisca acolá e subiu, subiu até que ficou muito próximo de mim, a cerca de três metros e perfeitamente suspenso no abismo. Mudava de lugar em apreciável velocidade acendendo e apagando. Fiquei empolgado e então, e só então, lembrei-me da "visão remota" que me tinha acontecido uns meses atrás. Estava a acontecer exatamente do mesmo modo. 
Aos poucos fui tomando conhecimento de uma outra realidade. Confesso que quase nem podia pensar. Aquilo estava ali à minha frente a piscar, a piscar e eu estava ali a olhar para "aquilo" em pé. Eu tinha segurado uma pedra com a minha mão e olhava a pedra e o sinal luminoso que ali estava à minha frente. Desejava penar direito, mas não o conseguia. Estava muito surpreendido e quase paralisado. Passado algum tempo eu notei que, aos meus pés, apareceu um outro ponto a piscar. Olhai muito interessado e reparei que era um pirilampo e que outras estavam a aparecer um pouco por todo o lado. Um aqui, outro ali, eles piscavam, piscavam, piscavam. Os pirilampos estavam ali e faziam parte de um enorme, simples e fantástico evento natural e espiritual. Os pirilampos estavam ali e havia um que piscava sempre à distância de três metros de mim.
Acabou ao fim de algum tempo por desaparecer. 
A mensagem estava dada."
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